Assessor especial da Presidência da República e melhor amigo de Michel Temer, José Yunes, pediu demissão "em caráter irrevogável", após ser acusado por um delator da Operação Lava Jato de ter recebido propina da empreiteira Odebrecht; Yunes foi citado na delação premiada do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empresa Cláudio Melo Filho, que afirmou que parte dos R$ 10 milhões repassados ao PMDB a pedido de Michel Temer para a campanha de 2014 teria sido entregue, numa mala, no escritório de Yunes, localizado em São Paulo; ele é o sétimo membro do primeiro escalão do governo Temer a deixar o cargo em apenas sete meses.
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