quinta-feira, 25 de maio de 2017

BRASIL EM CHAMAS. ATÉ QUANDO A AGONIA?

"A marcha da classe trabalhadora foi o ocaso de Temer. A atuação da polícia foi uma tentativa de quebrar o brilho de uma manifestação justa e muito consequente", afirmou Adilson Araújo, presidente da CTB. Ele também passou mal após a ação dos agentes policiais do Distrito Federal, que investiu contra a marcha convocada pelas centrais sindicais. "Foi surreal", afirmou, mas sem demonstrar surpresa. "A gente não pode esperar muita coisa diferente do que vem acontecendo no Brasil. Assaltaram o governo, implementaram uma agenda liberal ao extremo... O governo ilegítimo, financiado por um consórcio golpista, foi demonstrando com o tempo não ter condição alguma de governabilidade."

Depois da péssima repercussão do decreto em que convocou as Forças Armadas, no que seria mais um crime de responsabilidade de Michel Temer, o chefe das Forças Armadas, general Eduardo da Costa Villas Bôas, lavou as mãos e disse que a polícia do Distrito Federal tem condições de garantir a lei e a ordem; "Acredito que a polícia deva ter ainda a capacidade de preservar a ordem. Ficamos em uma situação de expectativa caso algo fuja ao controle", declarou; abandonado, Temer já cogita revogar o decreto se as manifestações contra suas reformas em Brasília estiverem mais calmas até o fim da noite; o governo do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, também peitou Temer e diz que ele agiu fora da lei. 

Imagens divulgadas pelo site do jornal O Globo são reveladoras: mostram policiais militares do Distrito Federal sacando armas de fogo e atirando contra manifestantes durante o protesto desta quarta-feira na Esplanada dos Ministérios, que deixou mais de 50 feridos e uma pessoa baleada com arma de fogo; o registro foi do fotógrafo André Coelho

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