O juiz federal Sérgio Moro determinou nesta quinta-feira 5 a prisão do ex-presidente Lula; ordem foi determinada mesmo com possibilidade de embargos pela defesa no TRF4; Lula foi condenado, sem provas, por reformas num imóvel da OAS, localizado em São Paulo, e que jamais lhe pertenceu; ex-presidente entre 2003 e 2010, ele deixou o cargo com 87% de aprovação – número jamais igualado – e hoje lidera todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, com pelo menos 35% dos votos; condenação é contestado pela maioria dos juristas brasileiros
Um dos principais porta-vozes da direita brasileira, Reinaldo Azevedo aponta ilegalidades na ordem de prisão do ex-presidente Lula, expedida por Sergio Moro; "Não há mais meio-tom, meias palavras, ambiguidades. Lula, ex-presidente da República, está sendo vítima de um processo de exceção", diz ele; "A autorização dada pelo TRF-4 para prender Lula, com a imediata determinação expedida pelo juiz Sérgio Moro, pegou a todos de surpresa porque não houve o trânsito em julgado do processo nem na segunda instância"; ele diz ainda que, se for preso, Lula será um prisioneiro de Cármen Lúcia
O ministro do STF, Marco Aurélio Mello, manifesta preocupação diante da rapidez com que a prisão do ex presidente Lula foi decretada; para ele, há caminhos para a defesa evitar a prisão; o ministro ainda entende que a decisão do pleno do STF não deveria ter relação direta com o ex presidente Lula e sim com o ordenamento jurídico que embasa as prisões em segunda instância de maneira geral
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