Em um vídeo gravado e divulgado nas redes sociais do candidato à reeleição ao Senado Magno Malta, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) falou pela primeira vez após ter sido esfaqueado durante um evento de campanha em Minas; no vídeo, gravado dentro da UTI, onde continua internado, Bolsonaro - que já defendeu a tortura durante o período da ditadura militar, além de atacar minorias, e mais recentemente simulou "metralhar petistas", afirma "nunca fez mal a ninguém"
"Um cara que prega o ódio recebeu uma resposta de ódio", lamentou, ao Brasil de Fato, a psicanalista Maria Rita Kehl em referência ao ataque a faca contra o candidato a presidente pelo PSL, Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha em um centro comercial da cidade
"Temos presenciado nos últimos tempos radicalizações diversas de ambos os extremos em luta pelo poder. A caravana de Lula foi atingida por tiros, o acampamento em Curitiba, depois de sua prisão, foi atacado por adversários políticos. No outro extremo, Jair Bolsonaro, que cansou de estimular a população a se armar, e chegou a ensinar uma criança a atirar, acabou atingido por um radicalismo aparentemente de fundo religioso, uma novidade perversa na disputa política brasileira", diz o colunista do Globo
"Houve realmente a facada. Houve 3 lesões no intestino e uma na artéria misentérica. Todas são potencialmente fatais. Isto, contudo não faz do 'atentado' uma realidade", diz o historiador Fernando Horta."O fato é que a esquerda não tem nenhum interesse na morte de Bolsonaro. O grande antagonista da esquerda hoje é o TSE. Sem o TSE Lula ganharia com Bolsonaro e tudo mais. O maior beneficiário da morte de Bolsonaro é seu vice, o general Mourão. Que assume a vaga num cenário político de 'comoção' da direita"
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