O incêndio atingiu os três andares do prédio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro, e começou por volta de 19h30 de ontem; o Museu é vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e completou 200 anos em 2018; seu acervo tem mais de 20 milhões de itens e a instituição foi criada por Dom João VI, em 06 de junho de 1818
O diretor de Preservação do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, João Carlos Nara, afirmou que o incêndio causa um “dano irreparável” ao acervo e à pesquisa nacional. Ele acompanhou o trabalho dos bombeiros no local e disse que “pouco restará”, após o controle das chamas. Nara disse: "infelizmente a reserva técnica, que esperávamos que seria preservada, também foi atingida. Teremos de esperar o fim do trabalho dos bombeiros para verificar realmente a dimensão de tudo”
Perdemos um acervo histórico, arqueológico, antropológico, etnográfico e de História Natural respeitável internacionalmente. Tínhamos a maior coleção egípcia da América Latina, com múmias intactas dentro de seus sarcófagos. Acervo africano, americano pré-colombiano, grego, mediterrâneo, do Brasil pré-histórico e fósseis até mesmo da mais antiga brasileira já encontrada: Luzia", escreveu o professor Thomas de Toledo, doutorando em arqueologia pelo MAE/USP
O Brasil atual parece ser o clone do Museu: um país em chamas que vem destruindo de forma irreparável, empregos, esperanças, legalidades.. No caso do Brasil sabemos que o 'incêndio' é DOLOSO...já o do Museu...no mínimo houve negligência e descuido...
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