Em toda eleição majoritária o candidato deve vencer com metade mais um dos votos, o que é uma obviedade. Para que isso ocorra, deverá ter metade mais um dos votos tanto entre mulheres como entre homens, ou, se vier a ter menos votos num dos dois gêneros, terá que compensar no outro. Na segunda metade de agosto, um dos institutos de pesquisa mostrou que o candidato da extrema direita tinha 28% dos votos entre os homens, mas apenas 13% dos votos entre as mulheres. 13% significa 1 (hum) voto a cada 8 (oito). Como é que a extrema direita vai compensar uma assimetria dessa magnitude? Teria que ter 75% dos votos dos homens, o que é inteiramente inexequível. Usando melhor as duas metades do cérebro que os homens (o que significa inteligência maior) as mulheres terão um papel decisivo na garantia da democracia no Brasil. De fato a democracia será devedora dessas verdadeiras amazonas modernas, sem as quais talvez estaríamos em situação muito pior. E ssa maioria que é dinâmica, está agora se organizando. Um grupo denominado "Mulheres Unidas contra Bolsonaro" no Facebook já tem cerca de 200.000 membros e não para de crescer. (GGN)
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