O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) é o único presidenciável com escolta da Polícia Federal. Desde o início da campanha, ele é acompanhado por até 30 agentes que se dividem em dois ou três turnos, conforme o EL PAÍS apurou. Por razões de segurança, a PF não costuma divulgar quantos policiais estão à disposição em cada ato político do candidato. Além desses PFs, há ainda policiais militares da reserva (vários deles militantes do PSL) que ajudam na segurança de Bolsonaro. Foi o próprio candidato que solicitou essa escolta policial. E, como concorrente à presidência, ele tem direito a receber esse acompanhamento. Em outras ocasiões, Bolsonaro já afirmou estar sob o “máximo risco de morte”. Em todas as cidades pelas quais passa, costuma fazer os deslocamentos por terra em viaturas da PF.
Em Juiz de Fora, quando foi esfaqueado, boa parte de seus seguranças fazia a sua proteção, segundo aliados dele. Mas como esse era um ato no meio de uma multidão, o controle sobre quem se aproximava do candidato é mais difícil. “Quando você está entre 5.000 ou 10.000 pessoas, como estava em Juiz de Fora, é difícil controlar”, alertou o deputado Fernando Francischini (PSL-PR), que é delegado da Polícia Federal. Bolsonaro levou uma facada no abdômen na tarde desta quinta-feira enquanto participava de uma passeata no centro da cidade mineira. Seu agressor foi identificado como Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Federal. (Fonte El País)
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