sábado, 17 de novembro de 2018

XXXIII Domingo Comum - É preciso derrubar ‘estrelas’, e construir na resistência o Reinado do Filho do Homem!(Mc.13.24-32)


Parece existir sempre algum impedimento na nossa vida para a plena realização dos nossos sonhos e projetos. É preciso descobrir, e combater todo obstáculo para a realização de sonhos legítimos. Jesus também tinha identificado o pior dos impedimentos para a realização do projeto do ‘Filho do Homem’, ou seja, o ‘Reinado de Deus’. Para Jesus eram os potentes desse mundo o grande obstáculo a ser combatido! Aqueles que sempre se consideravam ‘estrelas’ que brilham de dia (sol) e de noite (lua). Eles achavam que viviam acima dos comuns mortais. São poderosos que escravizam, perseguem e matam. E que impedem que haja justiça e igualdade entre as pessoas. Jesus alerta os seus discípulos que a reviravolta começará depois ‘da grande tribulação’, ou seja, depois do banho de sangue que será a destruição da cidade de Jerusalém e do seu templo , no ano 70. A perseguição e a morte de milhares de pessoas de Jerusalém será, para Jesus, o sinal da falência de seus governantes e de suas manipulações. Só a partir dessa desgraça é que os discípulos poderão começar a sonhar com a proximidade da Boa Nova do ‘Filho do Homem’. Ele e seus colaboradores (anjos-anunciadores) começarão a reunir aquelas pessoas que resistiram aos potentes. Que não se deixaram submeter às suas seduções. O sonho começará a se tornar realidade. Hoje, nós igreja de Jesus, não podemos fechar nossos olhos e ouvidos diante de tantos poderes sedutores e destrutivos. Eles impedem a construção de uma humanidade justa, livre e fraterna. É preciso que todo discípulo combata a sua arrogância e violência. Para Jesus esta é a condição necessária para começar a construir o mundo novo e alternativo que ‘o Filhos do Homem’ nos aponta. Haverá ‘dia’ e hora’ em que os ‘eleitos’ resistentes e fiéis não saberão o que poderá acontecer com eles. Uma coisa, contudo, não podemos deixar de acreditar: sempre estaremos nas mãos do ‘Pai’. E Ele não falha!

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