Jesus tinha enviado os doze para a sua missão itinerante. Mas a missão resultou num fracasso estrondoso. O mestre, porém, não desanima. Muda de metodologia. Agora ele escolhe um discípulo de cada povo e cultura pagã. Setenta e dois eram os povos pagãos segundo a mentalidade da época. Um modo claro para dizer que com Jesus todos são chamados a colaborar com todos, em todos os lugares. A construção da ‘governança de Deus’ não exige categorias especiais, padres, religiosos, freiras, mas todos são chamados a ser operários ativos na grande messe! E tendo uma nova atitude. E com a consciência de que são enviados numa sociedade dominadas lobos que agridem, atacam e matam. Todos, missionários e missionárias, são enviados a visitar todas as cidades, e todas as casas. Sem pular ou excluir esta ou aquela. Visitar, curar, anunciar, e libertar sem impor condições. Sem qualquer tipo de restrição alimentar, religiosa, ideológica. Ou seja, missionários sem frescuras! Abertos para se adaptar a tudo o que lhes for oferecido. No mais pleno respeito. É oferecimento de paz, de libertação e de esperança. Nada de ameaças divinas para quem resiste! Aceita quem quiser. O importante é não perder tempo. E deixar claro que o novo jeito de governar de Deus, - e não o jeito de governar dos lobos, - está próximo. Está ao alcance de todas as pessoas. O nosso evangelista nos informa que a resposta do povo foi diferente daquela que havia sido reservada aos doze. Quando todos se sentem enviados, - e não somente um grupinho, - a realidade se transforma. Até os demônios obedecem. E o próprio Satanás, o acusador, o traidor, o tentador inveterado é precipitado e vencido!
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