O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo impediu o Supremo Tribunal Federal de cometer outro vexame desmoralizante. O processo eleitoral sobre José Serra subiu ao Supremo Tribunal Federal. Em setembro, caiu com Gilmar Mendes. Gilmar segurou o processo até o limite final, três horas antes da prescrição. Depois, despachou para a Justiça Eleitoral de São Paulo. O próprio Gilmar já tinha interrompido o trabalho da Lava Jato de São Paulo contra Serra. Na acusação de crime eleitoral, procuradores e juizes tiveram menos de 6 horas para entrar com a denúncia e impedir a prescrição.
Foi feito!. A denúncia foi apresentada depois do expediente. O juiz eleitoral despachou às 21 horas. E Serra tornou-se réu, acusado de caixa 2, corrupção e lavagem de dinheiro. Pela rapidez com que a MPF paulista agiu, é certeza que tenha sido informado por alguma fonte brasiliense. Sinal de que Serra foi deserdado pelos céus e por alguns deuses do Olimpo.
Com isso, uma das figuras-chaves da deterioração política e institucional brasileira terá mais uma denúncia com que se preocupar, enquanto avançam as investigações sobre sua filha Verônica. A quebra de sigilo de ambos poderá revelar uma das maiores fortunas acumuladas por políticos nacionais.(fonte: GGN)
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