A celebração da Ceia se dá numa casa particular, comum, e não num templo consagrado....Não acontece sob a presidência de um sacerdote profissional, mas aí todos são celebrantes...Não havia um altar apropriado, mas uma mesa comum....os objetos litúrgicos (cálices, pratos...)não eram dourados e nem consagrados....Todos comem, bebem, e consomem, ninguém oferece em sacrifício ou em expiação.....
Não há por parte de Jesus qualquer ordem específica para que somente algumas pessoas possam reproduzir aquele seu gesto. A todos é dado o poder-dever moral de 'repetir aquele gesto', salvaguardando, contudo, a memória do Mestre. Naquela missa se respira um ar de tensão e de apreensão, deixando a entender que os acontecimentos do cotidiano interferiam no clima daquela celebração....da vida.
Será que os canonistas de hoje iriam validar aquela missa sacrílega preocupados como estão nas exterioridades? Não esqueçamos que cada batizado deve exercer a sua missão de Administrador, Anunciador e Sacerdote fazendo a 'eucaristia/comunhão acontecer', não importa o lugar, a circunstância e os meios litúrgicos disponíveis....
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