A quantos suplicam para que alguém lhes afaste o cálice amargo do abandono e da rejeição, mas têm que bebê-lo de qualquer jeito;
A quantos gritam ‘tenho sede’, mas lhes é oferecido somente o vinagre do amor traído e do ódio;
A quantos sucumbem sob o peso maldito de uma cruz fabricada pelas habilidosas mãos de devotos e inescrupulosos ‘homens de bem’;
A quantos clamam no seu cego desespero ‘meu Deus, meu Deus porque me abandonaste’, mas morrem sozinhos e sem conforto;
A quantos continuam a procurar, em vão, vida e ressurreição em sepulcros lacrados pela indiferença e a falta de compaixão...
DESEJAMOS que encontrem em outros humanos crucifixos verdadeiros anjos anunciadores e realizadores de contínuas e surpreendentes ‘Páscoas-travessias’.
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