Parece uma moda, mas de péssimo gosto. Eles vêem uma parede qualquer, - mas em geral preferem as do centro histórico, - e simplesmente lançam o seu acido úrico contra elas. Não são cachorros não. São machos metidos a ‘porco’! Eles acham que são avantajados por possuírem um lava-jato natural, e inundam paredes de prédios, de lojas, de residências com aquela urina fétida. Não conhecem hora: pode ser de manhã, de tarde, à noitinha. Renunciaram ao pudor e à vergonha na cara há muito tempo. Educação, eis um termo misterioso e jamais ouvido por eles. Haverá certamente quem diga que o poder executivo nunca pensou, e nada faz para construir banheiros públicos em lugares muito freqüentados. Não se pode negar. É um fato. Ocorre que nesses lugares públicos sempre se encontra um bar, um mini-restaurante, uma loja qualquer que possui um banheiro. E mesmo que nunca tenha sido visitado e aprovado por algum departamento de alguma secretaria de saúde em geral disponibiliza um vaso sanitário. Ontem, numa rápida visita ao centro histórico flagrei três desses ‘manipuladores de lava-jato’ que deixavam a sua ‘marca de urina’ na parede de um prédio, mas que respingava na escadaria da Rua do Giz. Lá vai o turista avoado de faro pouco afinado sentando naquelas ‘históricas escadarias’. E eternizar aquele momento único dessa gloriosa e decadente São Luis. A São Luis dos ‘mais 400 anos’!
Nenhum comentário:
Postar um comentário