Quantas vezes fizemos a experiência de sermos tentados! Tentados em desistir de lutar pelos nossos legítimos projetos e sonhos. Achando que jamais iríamos realizá-los. Tentados em desistir de acreditar e viver valores que sentíamos como algemas na alma. E que pareciam nos impedir de ‘sermos nós mesmos’! Tentados em desistir daquele ‘esforço sobre-humano’ constante de manter coerência e fidelidade a opções evangélicas de vida. E que freqüentemente as víamos como castradoras. Quantas vezes nos sentimos culpados só por sentirmos dentro de nós essa dupla tendência! Pois bem, era o Espírito que nos colocava em situação de sentirmos essas tentações no nosso coração! Sim, o mesmo Espírito que nos havia mostrado precedentemente a beleza de viver valores profundamente humanos e divinos! Parece existir um caráter profundamente pedagógico no modo de agir do Espírito. Ele nos chama para uma grande e bonita missão e, a seguir, nos testa dura e permanentemente. Para ver se possuímos condições e capacidades de fazermos frente ao que ela comporta. É o mesmo que nos conduz, - como conduziu Jesus, - aos desertos da vida. Para sermos permanentemente tentados e testados pelo ‘diabólico dispersor (v.12) O paradoxal é que o mesmo espírito que confirma Jesus na sua condição de ‘filho amado do Pai’ e o chama a anunciar a proximidade da realeza de Deus o leva a uma direção que parece negar o que acaba de fazer! Mas ser tentados é preciso! A tentação parece ser a ‘conditio sine qua non’, - a condição sem a qual - não podemos ser admitidos a fazer parte da grande missão de anunciar e testemunhar a iminente realeza de Deus.
Todavia, o fato de sermos tentados não significa sucumbir e aderir à ‘outra perspectiva’, a desistência da missão. Por isso Marcos nos apresenta um Jesus sistematicamente tentado sim (40 dias), - como o foi Adão e o povo de Israel no deserto, - mas rejeitando com firmeza a alternativa diabólica que os seus progenitores, ao contrário, haviam acolhido. É no deserto árido e tentador, longe do ‘jardim ideal’ e da ‘terra onde corre leite e mel’ que Jesus experimenta a plenitude da comunhão e da paz com Deus e com o universo (v.13). Para significar que a tentação faz parte da missão. Que não é algo escandaloso. O novo homem-Jesus-Adão entrando e saindo das tentações que não o abandonam se fortalece sempre mais. Testado e aprovado, sente-se mais capacitado e motivado para enfrentar novos ‘atentados’ à sua missão. Sempre mais consciente e seguro de si. E daquilo que o espera. O anúncio da ‘boa nova’ - o novo reino - que Ele começa a pregar e a realizar mediante gestos de acolhida, comunhão e compaixão para com os ‘pequenos/invisíveis’. Isto prova que o paraíso provisoriamente perdido pela adesão do ‘velho homem Adão-povo’ ao diabólico está sendo resgatado por Jesus de Nazaré. Este prova que é possível reconstruir o ‘sonho-paraíso perdido’. A hora chegou, o tempo se cumpriu. A HORA É AGORA!
Todavia, o fato de sermos tentados não significa sucumbir e aderir à ‘outra perspectiva’, a desistência da missão. Por isso Marcos nos apresenta um Jesus sistematicamente tentado sim (40 dias), - como o foi Adão e o povo de Israel no deserto, - mas rejeitando com firmeza a alternativa diabólica que os seus progenitores, ao contrário, haviam acolhido. É no deserto árido e tentador, longe do ‘jardim ideal’ e da ‘terra onde corre leite e mel’ que Jesus experimenta a plenitude da comunhão e da paz com Deus e com o universo (v.13). Para significar que a tentação faz parte da missão. Que não é algo escandaloso. O novo homem-Jesus-Adão entrando e saindo das tentações que não o abandonam se fortalece sempre mais. Testado e aprovado, sente-se mais capacitado e motivado para enfrentar novos ‘atentados’ à sua missão. Sempre mais consciente e seguro de si. E daquilo que o espera. O anúncio da ‘boa nova’ - o novo reino - que Ele começa a pregar e a realizar mediante gestos de acolhida, comunhão e compaixão para com os ‘pequenos/invisíveis’. Isto prova que o paraíso provisoriamente perdido pela adesão do ‘velho homem Adão-povo’ ao diabólico está sendo resgatado por Jesus de Nazaré. Este prova que é possível reconstruir o ‘sonho-paraíso perdido’. A hora chegou, o tempo se cumpriu. A HORA É AGORA!
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