A renúncia do papa Bento Pontífice é coerente com aquilo que o Papa declarou no livro-entrevista "Luz do mundo" de Peter Seewald, em que há duas perguntas precisas que se referem à hipótese de renúncia. Seewal perguntara, inicialmente, a propósito de situações difíceis se estas pesavam sobre o Pontificado em andamento e se o Papa havia pensado renunciar. A resposta tinha sido:"Quando o perigo é grande não se pode fugir, eis o motivo pelo qual este, seguramente, não é o momento de renunciar (referia-se à questão dos abusos e assim por diante), "é justamente em momentos como este que é preciso resistir e superar a situação difícil. Este é o meu pensamento. Pode-se renunciar num momento de serenidade, ou quando simplesmente não se consegue mais, mas não se pode fugir no momento do perigo e dizer 'que outra pessoa cuide disso'. A segunda pergunta de Seewal:"Portanto, é imaginável uma situação na qual o senhor considere que o Papa renuncie?" A resposta do Papa foi:"Sim, quando um Papa alcança a clara consciência de não mais ser capaz fisicamente, mentalmente e espiritualmente de desempenhar o encargo a ele confiado, então tem o direito e, em algumas circunstâncias, também o dever de renunciar.
Bento XVI deverá transferir-se primeiro para Castel Gandolfo e, sucessivamente, quando terminarem os trabalhos de restauração, para onde se encontrava a sede do mosteiro das irmãs de clausura, no Vaticano.
Comentário do blogueiro - Acostumados como fomos a ver um papa permanencendo tal até à morte, surpreende-nos a decisão do atual. A exibição da progressiva piora do estado de saúde do papa não é nada caridosa e nem conveniente. Além disso, a situação admistrativa e política no Vaticano que é extremamente grave exige uma rápida intervenção e uma decidida tomada de posição, algo que o atual papa não podia e nem queria por prever que havia chegado ao fim da sua caminhada.Rezemos e torcemos para que o diálogo, o entendimento, a confrontação sincera entre os senhores cardeias não deixe lugar a disputas pela sucessão petrina......
Comentário do blogueiro - Acostumados como fomos a ver um papa permanencendo tal até à morte, surpreende-nos a decisão do atual. A exibição da progressiva piora do estado de saúde do papa não é nada caridosa e nem conveniente. Além disso, a situação admistrativa e política no Vaticano que é extremamente grave exige uma rápida intervenção e uma decidida tomada de posição, algo que o atual papa não podia e nem queria por prever que havia chegado ao fim da sua caminhada.Rezemos e torcemos para que o diálogo, o entendimento, a confrontação sincera entre os senhores cardeias não deixe lugar a disputas pela sucessão petrina......
Nenhum comentário:
Postar um comentário