terça-feira, 1 de outubro de 2013

Breves...

A pesquisa "Representações das mulheres nas propagandas na TV", realizada pelo Data Popular e Instituto Patrícia Galvão e lançada nesta segunda-feira (30), em São Paulo, revela que uma das principais bandeiras do movimento feminista e dos defensores da democratização da mídia agora também é abraçada pela maioria da população brasileira. O estudo, que ouviu 1.501 homens e mulheres maiores de 18 anos, em 100 municípios de todas as regiões do país, mostrou que 56% dos brasileiros e brasileiras não acreditam que as propagandas de TV mostram a mulher da vida real. Para 65%, o padrão de beleza nas propagandas é muito distante da realidade da nossa população, e 60% consideram que as mulheres ficam frustradas quando não conseguem ter o corpo e a beleza das mulheres mostradas nos comerciais.

Se a queda na desigualdade estagnou no ano passado, como revelou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o mesmo não aconteceu com a pobreza. Cálculos dos pesquisadores Andrezza Rosalém e Samuel Franco, do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (Iets) mostram que quatro milhões de pessoas deixaram a condição de pobreza (renda mensal de até R$ 233) e outros 1,8 milhão saiu da linha da extrema pobreza, faixa que considera quem vive com até R$ 116,50 por mês.— A pobreza continua caindo, apenas ficou bem claro que a queda da desigualdade deu uma recuada — observou Samuel Franco.

Uma equipe internacional de cientistas conseguiu obter informações detalhadas sobre o processo pelo qual o vírus HIV infecta as células humanas, o que levou à realização de testes – com sucesso – do bloqueio dessa infecção por meio da droga maraviroc. O entendimento do processo infecioso foi possível pela análise de imagens em alta resolução dos receptores da superfície das células humanas. O resultado do trabalho foi publicado na edição deste mês da revista Science.“Esses detalhes estruturais devem nos ajudar a compreender mais precisamente como o HIV infecta as células e como podemos fazer para melhor bloquear esse processo com medicamentos de última geração”, explica Beili Wu, professor do Instituto de Matéria Médica de Xangai, da Academia Chinesa de Ciências.

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