Aquilo que é definido, - eufemisticamente falando, - dia dos povos indígenas, se tingiu de sangue. Mais um brutal assassinado vem a marcar uma data que deveria ser histórica.Deveríamos, depois de tantos séculos de 'convivência', celebrar a comunhão entre povos e culturas, colaboração e diálogo intercultural, parcerias entre sociedades que vivem no mesmo e único território plurinacional chamado Brasil, no entanto o sangue indígena continua sendo derramado. Chegou, agora pouco, a notícia do assassinato de Isaías Guajajara da aldeia Bacabal, da Terra Arariboia no município de Amarante, Maranhão. Não temos ainda os detalhes do acontecimento. É a segunda morte em menos de uma semana na mesma terra indígena e no mesmo município. Na semana passada, Genésio Guajajara foi linchado e morto por pessoas de Amarante acusado de tentar roubar uma moto, punido com a morte e sem 'julgamento justo'. Vários indígenas vêm declarando e denunciando em alto e bom som que existe uma verdadeira caça ao índio naquele município. Algo urgente deve ser feito. Não é de hoje que acontecem tais barbaridades sob o domínio das leis dos 'brancos karaiw'!
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