quinta-feira, 21 de abril de 2016

POR QUE? Perguntas que não querem calar!

1. Por que a Suprema Corte do Brasil deixou Eduardo Cunha "livre, leve e solto" a tocar o terror na ordem constitucional do país se contra ele o PGR Rodrigo Janot já solicitara- e há vários meses! - expressamente ao STF que procedesse ao seu afastamento da presidência da Câmara dis Deputados?
 
2. Por que a Suprema Corte do Brasil preferiu tratar dos 'badulaques' do rito do processo, questões acessórias  e deixou passar ao largo o que realmente importa: onde está no relatório da Comissão de Impeachment da Câmara tipificado o crime de responsabilidade praticado pela presidente da República? E em não existindo tal crime, por que o STF fez tão tsunâmica vista grossa e deixou o mesmo avançar para o Senado Federal? Será que os ministros da Corte se sentem intimidados por Eduardo Cunha? Ou preferem o aplauso fácil e passageiro de uma imprensa venal e manipuladora em detrimento do julgamento da História já nos meses seguintes ao golpe de 2016 contra a democracia, a ordem constitucional e o estado de direito?

Custa a crer que alguns ministros do STF se deixem atropelar por golpe parlamentar tão escancaradamente sórdido, reles, tosco e de tão frágil desmontagem jurídica. E refiro-me apenas a alguns ministros que muitos milhões de brasileiros reputam como os mais preparados juridicamente, moralmente os mais altaneiros, e aqueles com maior robustez ética na atual composição de nossa Suprema Corte. Isto sem detrimento dos demais. São eles, os ministros (listados em ordem alfabética para não se melindrar vaidades) que bem poderiam a qualquer momento abrir histórica, justa, profunda, legítima, oportuna dissensão no STF em defesa da Constituição. em favor da democracia e da legalidade e em defesa dos ideais que fundam a República brasileira - democracia, justiça e liberdade:

- LUIS ROBERTO BARROSO
- MARCO AURÉLIO MELLO
- RICARDO LEWANDOWSKI
- TEORI ZAVASCKI

Quando pensamos em cada um desses quatro nomes sentimos um alento de esperança a permear toda a nação brasileira, pois com o jogo jogado no Senado, onde interesses partidários aliados à imediata expectativa de a oposição tomar o Poder nublam por completo a existência de um julgamento de impeachment minimamente justo, resta-nos, simples 202.000.000 de cidadãos e cidadãs brasileiros, esperar que não se concretize o colapso geral das instituições que têm como missão maior a salvaguarda dos mais preciosos valores da Pátria. (Por Daniel Qoist)

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