Santos são os pobres cujo único patrimônio é o seu espírito livre para amar. Que não se apegam aos falsos tesouros que dominam o coração. Desde já possuem o Reino da Libertação. Santos são os que não se envergonham de derramar as lágrimas de sua tristeza e aflição e anseiam por colo e consolação. Eles serão acalmados, e pela suave mão do próprio Deus ternamente acariciados. Santos são os que adotam o diálogo e a persuasão para vencer a truculência dos que vivem na opulência. Eles ocuparão a ‘terra prometida’ que dos intolerantes será tirada. Possuirão definitivamente ‘a terra sem males’. Santos são os que não se sentem saciados enquanto houver um faminto padecendo fome de justiça e de pão. O seu esforço não será em vão: vida plena acumularão. Santos são os que possuem um coração desimpedido para perdoar. Que abominam a vingança e a retaliação. Mágoa e rancor não contaminam sua alma. Santos são os que educam o seu coração à transparência e à honestidade e detestam toda duplicidade. Santos são os que garantem a paz fazendo guerra às indústrias de armas e de destruição, e não temem combater os fantasmas da dominação. A alegria e a felicidade são a sua recompensa. Aqui a traça não corrói, e nem o ladrão destrói!
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