A parábola hodierna dominical deve ser lida na ótica do “gerenciamento” do Reino de Deus, ou seja, a forma-modo de Deus governar. A tentação é a de interpretá-la em clave intimista e pessoal: a utilização responsável ou não de qualidades e dons pessoais. Dessa forma estaríamos desvirtuando o sentido e o alcance da parábola que é altamente atual e questionadora. Diante do pouco tempo disponível que possuo tentarei colocar por tópicos a riqueza dessa pérola evangélica.
a) Deus dá um voto de confiança na humanidade para que ela seja a que administre os bens que Ele colocou a disposição de todos. Deus sabe que não pode governar sozinho de forma absolutista. A princípio, ninguém é excluído nesse mutirão administrativo. Todos são chamados a assumir responsabilidades e riscos.
b) Esta distribuição de responsabilidades não ocorre de forma uniforme, homogênea e “igual”. Tão pouco é aleatória. Depende de uma série de critérios e circunstâncias que nem sempre são claros e definidos. Não há, também, dicas claras de como administrar e cuidar desses bens colocados nas mãos da humanidade. Simplesmente, são bens a serem administrados na “ausência-afastamento” do senhor...
c) Só com o retorno do senhor é que se pode compreender o seu conceito-prática de administração. A partir da solicitação da prestação de conta é que podemos compreender o modo de agir do senhor, a saber: 1.Todos os co-administradores são chamados a não deixar parado o patrimônio que é de todos, mas ao contrário aumentá-lo, multiplicá-lo. 2. Todos são chamados a sermos criativos, a assumirmos riscos, a nos expor para que o conjunto de bens seja ampliado e possa atender e beneficiar a um número sempre maior de pessoas. 3. Não há espaço na administração do Reino para aqueles que “conservam” de forma estática bens e funções, que não sabem criar, transformar, ousar, mexer.
d) A parábola é um forte convite a intervir de forma ativa, criativa e ousada na realidade, sem medo de errar, de se expor e transformar de forma afirmativa e produtiva. O conservadorismo administrativo, engessado em normas, leis, cânones, dogmas frequentemente utilizado para manter o “status quo” e a ordem não faz parte da lógica de um Deus que, afinal, sabe que Ele tem as nossas mãos, as nossas cabeças, as nossas capacidades e responsabilidades e consciências para administrar de forma sempre atualizada o reino da vida plena para todos os seres vivos.
a) Deus dá um voto de confiança na humanidade para que ela seja a que administre os bens que Ele colocou a disposição de todos. Deus sabe que não pode governar sozinho de forma absolutista. A princípio, ninguém é excluído nesse mutirão administrativo. Todos são chamados a assumir responsabilidades e riscos.
b) Esta distribuição de responsabilidades não ocorre de forma uniforme, homogênea e “igual”. Tão pouco é aleatória. Depende de uma série de critérios e circunstâncias que nem sempre são claros e definidos. Não há, também, dicas claras de como administrar e cuidar desses bens colocados nas mãos da humanidade. Simplesmente, são bens a serem administrados na “ausência-afastamento” do senhor...
c) Só com o retorno do senhor é que se pode compreender o seu conceito-prática de administração. A partir da solicitação da prestação de conta é que podemos compreender o modo de agir do senhor, a saber: 1.Todos os co-administradores são chamados a não deixar parado o patrimônio que é de todos, mas ao contrário aumentá-lo, multiplicá-lo. 2. Todos são chamados a sermos criativos, a assumirmos riscos, a nos expor para que o conjunto de bens seja ampliado e possa atender e beneficiar a um número sempre maior de pessoas. 3. Não há espaço na administração do Reino para aqueles que “conservam” de forma estática bens e funções, que não sabem criar, transformar, ousar, mexer.
d) A parábola é um forte convite a intervir de forma ativa, criativa e ousada na realidade, sem medo de errar, de se expor e transformar de forma afirmativa e produtiva. O conservadorismo administrativo, engessado em normas, leis, cânones, dogmas frequentemente utilizado para manter o “status quo” e a ordem não faz parte da lógica de um Deus que, afinal, sabe que Ele tem as nossas mãos, as nossas cabeças, as nossas capacidades e responsabilidades e consciências para administrar de forma sempre atualizada o reino da vida plena para todos os seres vivos.
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