A Vale informou que no dia 30 de março uma árvore, ao cair, atingiu um ônibus que transportava empregados na Estrada do Manganês. O acidente deixou três mortos e nove feridos; aconteceu no Km 17 da rodovia que dá acesso à Mina do Azul, na Serra dos Carajás, município de Parauapebas, Pará. O acidente ocorreu, segundo nota da própria empresa às 00:40 e os acidentados, chegaram ao Hospital Yutaka Takeda, no Núcleo Urbano de Carajás, somente em torno das 09:00 às 10:00 Hs. Ou seja, as vítimas, ficaram agonizando por socorro que nunca chegava, em torno de 08:00Hs. Segundo informações de trabalhadores que estavam no ônibus acidentado, quando o socorro chegou, não tinham equipamentos adequados para resgatar os feridos mais graves, que estavam presos sob as ferragens. Os bombeiros da empresa não tinham “motosserra” e quando conseguiram faltou combustível no momento. O guindaste que levaram às 03:00 Hs para erguer a arvore, era sub-dimensionado em relação a capacidade de levantar o peso da árvore. Segundo informação de companheiros de serviço que estavam no local do acidente, as vítimas fatais, até às 07:00Hs, conversavam normalmente. Quando chega-ram, tardiamente no Hospital, após 08:00Hs do acontecido, ainda deixaram cair da maca, o empregado Francisco (Chicão).
A morte desses trabalhadores, Francisco, José Marinho e Celso, foi fruto de uma sequencia de negligência e irresponsabilidade da gerência da “Vale” em Carajás. Se não bastassem as horas de agonia, à espera de socorro que nunca chagava, os corpos desses trabalhadores foram levados a uma funerária em Parauapebas, sem acompanhamento de algum representante da empresa, como assistente social ou coisa parecida. Foram colocados, um em cima do outro, como lixo, dentro de um saco preto. Nesse momento houve revolta por parte dos companheiros que pediram mais respeito às vítimas. Só então se organizaram melhor. A situação estava tão precária, que até o veículo Kombi que iria levá-los até a Cidade de Marabá, para serem periciados no IML, teve que ser empurrada para o motor funcionar.
(Fonte: Associação de Trabalhadores Vitimados por Doenças no Trabalho – Parauapebas)
A morte desses trabalhadores, Francisco, José Marinho e Celso, foi fruto de uma sequencia de negligência e irresponsabilidade da gerência da “Vale” em Carajás. Se não bastassem as horas de agonia, à espera de socorro que nunca chagava, os corpos desses trabalhadores foram levados a uma funerária em Parauapebas, sem acompanhamento de algum representante da empresa, como assistente social ou coisa parecida. Foram colocados, um em cima do outro, como lixo, dentro de um saco preto. Nesse momento houve revolta por parte dos companheiros que pediram mais respeito às vítimas. Só então se organizaram melhor. A situação estava tão precária, que até o veículo Kombi que iria levá-los até a Cidade de Marabá, para serem periciados no IML, teve que ser empurrada para o motor funcionar.
(Fonte: Associação de Trabalhadores Vitimados por Doenças no Trabalho – Parauapebas)