Maria Sara Gregório Guajajara tinha somente 13 anos. Há dois meses estava guardando dentro de si aquilo que ela considerava ser o fruto do seu amor por um homem com o qual convivia há cerca de 3 meses. No dia 2 passado, sábado, foi encontrada morta na sua casinha. Com ela morreu também aquela pequena vida em formação. Tudo aconteceu em Grajaú, Maranhão. Uma cidade com uma alta concentração indígena. Filha de Salomão Gregório Guajajara e Maria Aurora Guajajara, havia se juntado com um jovem conhecido por Manuel, de cerca de 30 anos, de profissão vigia. Viviam numa casinha modesta, bem próximos da obra que Manuel vigiava. Foi sábado passado que ele próprio foi até os pais de Maria Sara que moram na aldeia Chapadinha, - mas que naqueles dias se encontravam na cidade de Grajaú, - para informá-los que a havia encontrado com uma corda ao pescoço, sentada numa cadeira e com muitos hematomas, sinais claros de espancamento. O corpo sem vida de Maria Sara e daquele que devia ser o seu primogênito foram levados a Imperatriz para a perícia. Talvez essa decisão tenha determinado a decisão de Manuel de fugir. Ele não foi acompanhar o corpo da companheira, simplesmente sumiu. Ele é, neste momento, o principal suspeito pela morte da indígena. Os familiares aguardam o resultado do IML e esperam, também, que a justiça local determine a abertura de inquérito para averiguar responsabilidades. E, principalmente, que seja encontrado o Manuel que com certeza tem muitas coisas a explicar...
(Fonte:Salomão Gragório Guajajara e Maria Aurora Guajajara)
(Fonte:Salomão Gragório Guajajara e Maria Aurora Guajajara)
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