Cheguei a Pastos Bons, sul do Maranhão. Há algo que me incomoda toda vez que venho por estas bandas. De fato, não há uma vez que passe pelas rodoviárias de Peritoró, Presidente Dutra, Colinas, Paraibano...que não veja um número expressivo de crianças entre 8 -12 anos que ficam a vender bolinhos, castanhas, picolés, milho e outros. Diante da complacência de policiais, passageiros, e gente comum. O engraçado é que não falta PETI e conselhos tutelares em cada um desses municípios. Afinal, verba é verba, e não não pode ser desprazada! Isso é grave, mas não tão grave quanto ouvir, toda vez, histórias de abusos, de gravidez precoce, e de violência de todo tipo contra crianças, sem que haja uma intervenção enérgica dos poderes públicos, da própria sociedade e dos próprios conselhos eufemisticamente chamados de ‘tutelares’!
É inegável que esse País melhorou significativamente suas políticas públicas com relação às crianças e adolescentes, principalmente nessa última década. Infelizmente, nem tanto assim no nosso Estado. Continuamos estruturalmente um 'feudo' onde os senhores dispõem de vidas e terras. Será que, agora, se tornou cultural ignorar que lugar de criança não é vagabundear em rodoviárias mas frequentar a escola, - mesmo que falida, - ou curtir a própria família, mesmo que desetruturada, ou praticando esporte nas quadras nunca terminadas por alguma fantasmagórica Secretaria Municipal? Ou, pior, será que se acha algo cultural abusar de crianças, - e não só fisicamente, - mas também na sua dignidade de....criança com direitos? Será que há gente que pensa que, afinal, abusar delas não é um crime tão hediondo como parecem sugerir algumas entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente?
É inegável que esse País melhorou significativamente suas políticas públicas com relação às crianças e adolescentes, principalmente nessa última década. Infelizmente, nem tanto assim no nosso Estado. Continuamos estruturalmente um 'feudo' onde os senhores dispõem de vidas e terras. Será que, agora, se tornou cultural ignorar que lugar de criança não é vagabundear em rodoviárias mas frequentar a escola, - mesmo que falida, - ou curtir a própria família, mesmo que desetruturada, ou praticando esporte nas quadras nunca terminadas por alguma fantasmagórica Secretaria Municipal? Ou, pior, será que se acha algo cultural abusar de crianças, - e não só fisicamente, - mas também na sua dignidade de....criança com direitos? Será que há gente que pensa que, afinal, abusar delas não é um crime tão hediondo como parecem sugerir algumas entidades de defesa dos direitos da criança e do adolescente?
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