"A boçalidade dos manifestantes não precisa enganar ninguém. O ataque à Câmara, ontem, foi uma investida fascista e como tal deveria ter sido enfrentada", defende Paulo Moreira Leite; o jornalista critica a atuação da Polícia Legislativa que, equipada e treinada, "assistiu a tudo de braços cruzados"; "Tinha o dever de arrancar os invasores no tapa, impedindo sua presença no local por um minuto sequer. A cena lamentável, traumática, deprimente, simplesmente não poderia ter ocorrido", diz ele, acrescentando ainda que "a ausência de Rodrigo Maia é sintomática"; "A ocupação do plenário da Câmara, local sagrado do ponto de vista da democracia, pois ali só pode ter acesso quem representa o voto popular, é um novo passo no enfraquecimento deliberado da democracia, cujo marco, de cima para baixo, foi a deposição de uma presidente eleita. O que vem a seguir é consequência", afirma
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