A Polícia Civil invadiu, dia 3 de novembro, a Escola Nacional Florestan Fernandes, do MST (Movimento dos Sem Terra), com a mesma sem-cerimônia com que a PM invade casas humildes de periferia. Entraram dando tiros para cima e ameaçando os primeiros que apareceram, sem se importar com a presença de idosos e crianças. Ao abrir a porta do salão, a primeira surpresa: em vez de marginais, um grupo de trinta estrangeiros recepcionados pelo MST. O líder do MST, João Pedro Stédile, não estava pois, naquele momento, era recebido pelo Papa Francisco.Só aí se deram conta do furo cometido. Saíram rapidamente, mas não a tempo de evitar manifestações de protestos que estão chovendo de todo o mundo.
ALGUMAS MANIFESTAÇÕES:
“A invasão policial, sem mandado judicial, da Escola Florestan Fernandes, do MST, constitui não só um dos mais graves dos muitos episódios recentes tendentes à instauração de um regime de exceção, como a evidente tentativa de criminalizar os movimentos sociais e todos os segmentos que não concordam com os rumos autoritários que vem tomando conta do nosso país.” (Ricardo Lodi Ribeiro, professor adjunto de Direito Financeiro da UERJ).
“Se havia alguma dúvida, agora na há mais: já estamos vivendo sob o estado policial” (Wadih Damous, Deputado Federal PT)
O governador de São Paulo Alckimin que sempre defende a sua polícia, mesmo errada, é candidato a candidato à presidência da república, está na lista dos delatados...Aguardem!
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