Num dos trechos da nota oficial em que ataca o empresário Joesley Batista, que o acusou de ser o líder da "maior e mais perigosa organização criminosa" do Brasil, Michel Temer deu um tiro no pé e confirmou crimes de responsabilidade apontados em seus 14 pedidos de impeachment – um deles apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil; "Ao delatar o presidente, em gravação que confessa alguns de seus pequenos delitos, alcançou o perdão por todos seus crimes", diz a nota palaciana; Temer não só confirma os diálogos, como também admite nada ter feito e classifica como "pequenos delitos" saber que Joesley estava segurando juízes e procuradores, assim como comprando o silêncio de Eduardo Cunha; "Mesmo que o áudio tivesse alguma edição, as duas declarações públicas de Temer confirmam o teor do diálogo. E isso que é indiscutível. A decisão da OAB levou mais em consideração o fato de o presidente ter escutado tudo que escutou e não ter feito nada em relação a isso", diz Claudio Lamachia, presidente da OAB
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