Muitas vezes nós nos flagramos dominados pelo ciúme. Ficamos irritados, por exemplo, porque um nosso amigo, ou amiga, dá a mesma atenção e carinho a outras pessoas. Gostaríamos no fundo do coração de sermos os únicos. E nos incomodamos quando temos que dividir atenção, carinho, apoio, proteção com outras pessoas. A festa de hoje nos diz em alto e bom som que o amor de Jesus não se limita a um povo somente, ou a uma categoria. Que ninguém pode se achar indigno, e não merecedor da sua atenção e misericórdia. Os magos do Oriente simbolizam na Bíblia todos aqueles povos estrangeiros e pagãos que Israel desprezava e amaldiçoava. Os sacerdotes do templo invocavam Deus para que ‘descarregasse a sua ira sobre as nações que não invocam o seu nome’.
Ironicamente, para Mateus, os pagãos foram os primeiros a reconhecer que Jesus era a verdadeira luz. A estrela-guia, de fato, nunca aparece na cidade de Jerusalém, sempre hostil e ameaçadora, e nem no palácio do amedrontado e prepotente Herodes. Ela só brilha quando existem pessoas abertas e acolhedoras, não importa a sua origem religiosa e cultural. Foi assim que agirá Jesus já adulto: reconhecendo que os pagãos que se aproximavam dele possuíam uma fé que não existia em nenhuma pessoa religiosa de Israel! Hoje, diante de pessoas que exigem o culto a si próprias, na submissão e na bajulação, queremos oferecer a Jesus:
o ‘ouro’ que se doa àqueles reis que sabem servir, que respeitam e protegem seus cidadãos;
o ‘incenso’ da verdadeira liturgia e ação de graça, próprio das pessoas que, longe dos templos, fazem uma ligação permanente entre fé e vida;
a ‘mirra’ perfumada usada pelas noivas/pessoas que casam com o projeto de vida e de justiça de um ‘Esposo’ que nunca trai e abandona a sua família, e o seu povo!
Ironicamente, para Mateus, os pagãos foram os primeiros a reconhecer que Jesus era a verdadeira luz. A estrela-guia, de fato, nunca aparece na cidade de Jerusalém, sempre hostil e ameaçadora, e nem no palácio do amedrontado e prepotente Herodes. Ela só brilha quando existem pessoas abertas e acolhedoras, não importa a sua origem religiosa e cultural. Foi assim que agirá Jesus já adulto: reconhecendo que os pagãos que se aproximavam dele possuíam uma fé que não existia em nenhuma pessoa religiosa de Israel! Hoje, diante de pessoas que exigem o culto a si próprias, na submissão e na bajulação, queremos oferecer a Jesus:
o ‘ouro’ que se doa àqueles reis que sabem servir, que respeitam e protegem seus cidadãos;
o ‘incenso’ da verdadeira liturgia e ação de graça, próprio das pessoas que, longe dos templos, fazem uma ligação permanente entre fé e vida;
a ‘mirra’ perfumada usada pelas noivas/pessoas que casam com o projeto de vida e de justiça de um ‘Esposo’ que nunca trai e abandona a sua família, e o seu povo!
Um comentário:
Uma boa reflexão
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