sábado, 30 de março de 2019

55 anos do Golpe de estado no Brasil - O Capilouco quer celebrar a tortura que sempre defendeu. Tortura não é crime hediondo?

"A celebração que Bolsonaro e a atual cúpula militar fazem do golpe de 1964 é o festim macabro das torturas, estupros, assassinatos que cometeram e pelos quais são historicamente responsáveis", critica o jornalista Mauro Lopes, editor do 247 e membro do Jornalistas pela Democracia; "Aqui não há desavisados, como houve nas últimas eleições. Quem comemora o golpe desumanizou-se e festeja a tortura de crianças, mulheres e homens sem a desculpa do desconhecimento"

"Decadas depois, os arquivos da ditadura são abertos e meu biógrafo consegue todo o material. Pergunto por que fui preso: uma denúncia, ele diz. Quer saber quem o denunciou? Não quero. Não vai mudar o passado. E são essas décadas de chumbo que o Presidente Jair Bolsonaro – depois de mencionar no Congresso um dos piores torturadores como seu ídolo – quer festejar nesse dia 31 de março", relatou o escritor Paulo Coelho em artigo ao jornal Washington Post

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (29) pedido para proibir comemorações sobre o golpe militar de 31 de março de 1964. O pedido foi feito por parentes de vítimas da ditadura e pelo Instituto Vladimir Herzog; decisão do ministro, entretanto, não interfere na decisão da juíza Ivani Silva da Luz, da 6ª Vara Federal em Brasília, que atendeu ao pedido da Defensoria Pública da União (DPU) e ordenou às Forças Armadas que não comemorem dos 55 anos do golpe militar

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