sábado, 23 de março de 2019
III domingo de Quaresma – ‘Bandido bom é o bandido morto’! E se for você?
Vivemos um momento histórico em que a nossa sociedade parece tripudiar com a punição. A punição dos outros, claro!As pessoas parecem vibrar quando juízes mandam prender com ou sem embasamento jurídico supostos infratores. Ou quando a polícia algema e joga num camburão crianças, adolescentes e assaltantes de celulares. Ou, quando mata supostos bandidos e corruptos. Poucos se perguntam se juiz que manda prender não seria ele mesmo um vendido, como é o caso de dezenas de desembargadores e juízes federais que vendem Habeas Corpus e sentenças por 200 mil Reais ou mais! Poucos se perguntam se os policiais que prendem ilegalmente não seriam, por acaso, eles mesmos assassinos de aluguel, como o foram no caso da vereadora Mariele e outros casos! Os fariseus e os escribas da época de Jesus pensavam da mesma forma daqueles que hoje pregam a punição, o castigo e a tortura! Os fariseus sedentos de punição chegam a ameaçar o próprio Jesus que pensa muito diferente deles: cuidado, Jesus, porque se continuar a pensar assim você poderá fazer o mesmo fim daqueles Galileus que foram massacrados por Pilatos! Jesus não se deixa intimidar e deixa claro que a vontade do Pai é salvar vidas! E dar uma nova chance a todas as pessoas, independentemente de seus crimes e erros. Punir e castigar não faz parte do modo de agir de Deus. Ele propõe, ao contrário, cuidar, zelar, orientar e acompanhar todas aquelas pessoas que ainda não conseguem produzir frutos de respeito e de paz. Jesus acredita que estando próximo dessas pessoas, dando-lhes confiança e oferecendo uma nova chance, elas poderão mudar radicalmente. Quem não mudar de ideia e não se converter, agindo com amor e compaixão, poderão sofrer, eles sim, castigo e punição!
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