Existem momentos de iluminação existencial em que descobrimos de forma lúcida quem somos e o que queremos. Experiências únicas. Irreproduzíveis. A sensação de que tudo o que nos aparecia escuro, opaco, embaçado, de repente se torna óbvio, claro, transparente. É como se tudo o que vivemos anteriormente não tivesse tido sentido e consistência. Não há uma fase específica da vida em que essas experiências luminosas se oferecem a nós. Não são experiências necessariamente arrebatadoras, de curta duração e que aparecem por acaso. Podem dar a impressão que são experiências isoladas dentro do nosso itinerário existencial, e inesperadas. Certamente, são o resultado de buscas interiores, de lutas internas, embora nem sempre conscientes. Todavia, quando somos levados a mergulhar no ‘luminoso’ que elas produzem e se revelam a nós de forma poderosa e totalizante, tudo muda. A nossa 'nova' vida pode ser narrada e interpretada somente a partir daquele momento.
A experiência luminosa de Jesus de Nazaré se deu no contexto do seu batismo. Entre as águas que corriam pelo deserto da Judéia. No espaço onde duelavam vida e morte. Desejos de redenção e pulsões de destruição. Na escuta e na confrontação com a profecia, com as ameaças e as denúncias de João Batista. Jesus descobre de forma única, clara, luminosa que se iniciava um novo momento, uma nova etapa em sua vida. Uma nova vocação, a definitiva. A de se colocar como instrumento de redenção e libertação nacional. A urgência do momento histórico o exigia. Não podia furtar-se, mesmo que o seu passado não o tivesse preparado adequadamente para tanto. Era como se Jesus não pudesse resistir e sufocar o forte imperativo interior da sua consciência de que as 'ovelhas' de Israel estavam sendo dispersadas pela violência e a dominação política. O País estava à beira do colapso social e político. Jesus percebe que um novo jeito de governar devia ser urgentemente inaugurado e que ele tinha um papel essencial dentro dele. Não simplesmente denunciando e amaldiçoando como fazia João Batista, mas planejando gestos e ações concretas, motivando para a esperança. Criando condições e oportunidades para evitar a desgraça nacional. Em termos metodológicos pode-se dizer que Jesus não assumiu essa nova consciência de forma personalista, fora das estruturas sociais comuns que estavam ao seu alcance. Mas entrando na lógica e nos ritmos de todos aqueles cidadãos que queriam contribuir a reerguer uma nação quase falida.Ao entrar na fila comum dos penitentes que pediam o batismo Jesus apontava a sua própria metodologia evangelizadora: não à margem e nem acima das pessoas, e sim ao seu lado, com elas. Como um cidadão ‘normal’. Consciente que tem algo específico e próprio a realizar com os outros. Mais do que isso: que essa missão nova vinha sendo confirmada e 'abençoada' pelo próprio Deus. Um Deus que retoma a sua ação de redenção e re-criação da humanidade a partir da prática social e religiosa, e da experiência luminosa do cidadão e fiel Jesus! (Fonte: Blog Claudio Maranhão 2011)
A experiência luminosa de Jesus de Nazaré se deu no contexto do seu batismo. Entre as águas que corriam pelo deserto da Judéia. No espaço onde duelavam vida e morte. Desejos de redenção e pulsões de destruição. Na escuta e na confrontação com a profecia, com as ameaças e as denúncias de João Batista. Jesus descobre de forma única, clara, luminosa que se iniciava um novo momento, uma nova etapa em sua vida. Uma nova vocação, a definitiva. A de se colocar como instrumento de redenção e libertação nacional. A urgência do momento histórico o exigia. Não podia furtar-se, mesmo que o seu passado não o tivesse preparado adequadamente para tanto. Era como se Jesus não pudesse resistir e sufocar o forte imperativo interior da sua consciência de que as 'ovelhas' de Israel estavam sendo dispersadas pela violência e a dominação política. O País estava à beira do colapso social e político. Jesus percebe que um novo jeito de governar devia ser urgentemente inaugurado e que ele tinha um papel essencial dentro dele. Não simplesmente denunciando e amaldiçoando como fazia João Batista, mas planejando gestos e ações concretas, motivando para a esperança. Criando condições e oportunidades para evitar a desgraça nacional. Em termos metodológicos pode-se dizer que Jesus não assumiu essa nova consciência de forma personalista, fora das estruturas sociais comuns que estavam ao seu alcance. Mas entrando na lógica e nos ritmos de todos aqueles cidadãos que queriam contribuir a reerguer uma nação quase falida.Ao entrar na fila comum dos penitentes que pediam o batismo Jesus apontava a sua própria metodologia evangelizadora: não à margem e nem acima das pessoas, e sim ao seu lado, com elas. Como um cidadão ‘normal’. Consciente que tem algo específico e próprio a realizar com os outros. Mais do que isso: que essa missão nova vinha sendo confirmada e 'abençoada' pelo próprio Deus. Um Deus que retoma a sua ação de redenção e re-criação da humanidade a partir da prática social e religiosa, e da experiência luminosa do cidadão e fiel Jesus! (Fonte: Blog Claudio Maranhão 2011)
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