O Papa Francisco é o primeiro a convocar uma assembleia geral extraordinária do Sínodo dos Bispos desde 1985 e espera que a terceira reunião deste gênero promova uma “pastoral inteligente, corajosa e cheia de amor” por todas as famílias.Francisco sublinhou que a família é “a célula fundamental da sociedade humana”, convidando os participantes nesta reunião a ter “sempre presente a beleza da família e do matrimônio”, evitando a “casuística”. Na viagem de regresso da Terra Santa, em maio, o Papa disse que o Sínodo “será sobre o problema da família, sobre as riquezas da família, sobre a situação atual da família” e não apenas sobre a questão pastoral dos divórcios ou as nulidades matrimoniais. “Não gostei do que tantas pessoas – mesmo de Igreja, padres - disseram: ‘Ah, o Sínodo para dar a Comunhão aos divorciados’”, confessou.O Papa recorreu ao ensinamento de Bento XVI para sublinhar a importância de “estudar os procedimentos de nulidade matrimonial; estudar a fé com que uma pessoa vai para o matrimônio; e deixar claro que os divorciados não estão excomungados”.Em julho de 2013, na viagem de regresso do Brasil, Francisco justificou a escolha do tema da família e da necessidade de aprofundar a “pastoral do matrimônio”, realçando que muitas pessoas se casam “sem maturidade”. Dois meses depois, o Papa encontrou-se com o clero da Diocese de Roma e sustentou que o debate não pode ser reduzido à questão de saber se os divorciados em segunda união podem ou não comungar, “porque quem põe o problema apenas nesses termos não entende qual é o verdadeiro problema".A 28 de fevereiro, numa homilia pronunciada na capela da Casa de Santa Marta, o Papa Francisco destacou hoje a importância de “acompanhar” e “não condenar” os casais separados ou divorciados. (Fonte: Ecclesia)
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