"Sair do egoísmo em que a inércia dos nossos hábitos nos fez cair e descobrir a liberdade sóbria que nos leva a uma conversão do coração": esse é o esforço pedido na manhã dessa terça-feira, 21, em Paris, pelo Patriarca Ecumênico Bartolomeu, arcebispo de Constantinopla, no seu discurso na "Cúpula das Consciências", que está sendo realizada na sede do Conselho Econômico, Social e Ambiental francês.Acolhidos pelo presidente da República, François Hollande, estão presentes cerca de 40 personalidades do mundo político e religioso. Entre eles, o cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, e o rabino David Rosen, diretor internacional de assuntos inter-religiosos do American Jewish Committee."A nossa época – disse Bartolomeu no seu discurso – está enfrentando um desafio único. Nunca antes, durante a longa história do nosso planeta, os homens e as mulheres se encontraram a ponto de tornar possível a destruição do próprio ambiente e da própria espécie."Do patriarca ecumênico veio um grito de alerta, mas também um apelo à conversão dos corações, à educação das consciências e à ação comum. "Nunca antes os ecossistemas da Terra se confrontaram com um dano desse porte, quase irreversível. Esse é o motivo pelo qual é nossa responsabilidade enfrentar esse desafio único para cumprir o nosso dever para com as gerações futuras. Por esse motivo, devemos nos comprometer", exortou o representante ortodoxo, que, no seu discurso, dedicou um parágrafo inteiro ao papel desempenhado pelo Papa Francisco, citando a sua última encíclica, Laudato si', e definindo-o como "um irmão da alma".O patriarca, junto com o pontífice, convida as "Igrejas irmãs de Roma e de Constantinopla" a aprofundarem como espaço de ação ecumênica "o seu empenho comum em favor da nossa casa comum com a oração e a ação". (Fonte> IHU)
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