Variações sobre o mesmo tema! Ontem, dia 30, o spray de pimenta correu solto e abundante em Pedrinhas. Ao conferir os presos, - ver se todos estão presentes, - no pátio, a polícia usou seus próprios métodos. Os presos recalcitrantes, os que não queriam sair das celas, ou se atrasavam fazendo corpo mole, foram todos ‘temperados’ imediata e abundantemente com spray de pimenta. Coincidentemente, nessa hora (11,30 da manhã) 4 representantes da Pastoral Carcerária estavam presentes para fazer a suas sistemáticas visitas aos presos e flagraram o arcaico método. Presenciaram a macabra cena e saborearam contra vontade o quanto queima a pimenta nos próprios olhos e na garganta. Interpelado, o diretor lamentou o ocorrido, pois segundo ele aquela não seria a sua metodologia. Tem tudo para ser verdade. Se assim for, pergunta-se, então, qual é poder que um diretor tem sobre os detentos e a metodologia a ser adotada? Ou, por acaso, existem setores da segurança interna que têm plena autonomia para soltar spray de pimenta toda vez que achar conveniente? Com ou sem o consentimento do diretor?
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