O mundo parece paralisado diante dos horrores que são cometidos na Síria. Parece que as potências não têm interesses econômicos a defender naquele País. Movem com lentidão ou se omitem diante da eliminação física promovida pelo ditador Assad de pessoas que querem democracia e respeito.O último dos massacres horripilantes ocorreu dois dias atrás em Taldou, região de Hula. Dezenas de homens fortemente armados entraram no vilarejo, arrombaram portas de diversas casas, reuniram famílias em suas salas e as executaram a sangue frio. Uma investigação da ONU comprovou que as mortes em Hula, no fim de semana, foram, na maior parte, execuções sumárias - em muitos casos, de famílias inteiras. Os crimes teriam sido cometidos, em sua grande parte, por uma milícia pró-Assad, atingindo famílias que eram vistas como simpatizantes da oposição. O resultado reforçou a percepção de que Damasco não cumpre o acordo de paz. Na segunda-feira, em Genebra, a ONU revelou que o número de mortos era de pelo menos 108 pessoas. Dessas, 49 eram crianças e outras 34 mulheres. "Derrubavam portas buscando pessoas específicas", relatou uma testemunha. "Quando não a encontravam, promoviam um castigo coletivo, matando a todos da família", indicou. Um garoto de 11 anos, também ouvido pela ONU, disse como sua mãe foi a primeira a ser executada, com um tiro na garganta. Sua irmã de 5 anos seria a próxima, além de seu irmão. O garoto também foi alvo de um tiro, mas que acabou não o atingindo. Para escapar, caiu no chão ao lado de seu irmão e usou seu sangue para tentar evitar um novo tiro. Em outro relato, uma menina conta como o pai foi executado com um tiro no queixo. Já monitores indicaram que, ao ver os corpos deixados numa mesquita, a constatação era a de que muitos foram mortos com facadas no pescoço, houve casos de tentativa de decapitação e ainda olhos de crianças perfurados. Por muito menos, em outros paises ricos em petróleo e com a presença de multinacionais as assim chamadas 'potências' intervieram militarmente. Na Síria, pelo visto, o extermínio humano as deixam idiferentes!
Um comentário:
Pós é Padre Claudio. Escrevi também um texto (em francês) depois deste massacre. Não dá mesmo para entender o mundo onde vivemos... Não dá!
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