Sábado passado, 24 de novembro, no Castelinho, o bispo metropolitano Dom José Belisário ordenou 32 diáconos permanentes para o serviço pastoral e evangelizador da igreja e do povo de Deus que vive em São Luis. Uma ação e uma decisão inédita esta na história dessa igreja maranhense. São 32 pessoas que começam a fazer parte da assim chamada ‘hierarquia eclesiástica’ e de uma missão que vai muito além de ‘servir o altar do Senhor’, ou de ser ‘coroinhas de padre’, como alguns afirmam de forma chula! Os 32 novos diáconos, leigos, varões, quase todos eles casados, têm a missão de colaborar com os padres, religiosos/as e demais leigos e leigas, na transformação da sociedade e da igreja de São Luis, mediante o anúncio e o testemunho da ‘boa nova. Em outras palavras, eles são ‘evangelizadores e missionários’, e o seu ‘lugar social’ preferencial deveriam ser as ruas, as esquias, as palafitas, os bairros pobres e desassistidos de São Luis, e todas as ovelhas excluídas e feridas que acolá moram e morrem pela ausência do Estado e de tantos ‘cristãos omissos'. Portanto, ao parabenizá-los fazemos votos que assumam as posturas e opções de Jesus de Nazaré, e não se trancafiem nas sacristias contemplando as belas e elegantes batinas de seus padres ou espalhando incenso nas solenes liturgias coo manda o figurino. Fazemos votos, ao mesmo tempo, que a igreja católica comece a pensar urgente e seriamente na ordenação de diaconisas (mulheres) que, afinal, são as mais assíduas e dedicadas no serviço ao Reino e à igreja!
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