Aconteceu poucos dias atrás. Duas crianças de apenas 4 anos em dois lugares diferentes a distâncias de poucos dias, nos Estados Unidos, matam uma senhora e um coleguinha de 6 anos, respectivamente. O primeiro episódio ocorreu no sul do estado do Tennessee, e segundo em Toms River, no New Jersey. Na casa do vice-xerife, no Tennessee, num dia de festa, o policial mostra a um amigo a sua coleção de armas. Depois, sai e abandona o seu arsenal na cama. Logo a seguir entra a esposa do vice-xerife e uma criança de 4 anos filha de um casal amigo. Pouco depois ouve-se um disparo. Todos correm para o lugar. A mulher está num mar de sangue e a criança com a arma ainda nas mãos. No segundo episódio, em New Jersey, poucos dias depois, uma criança, também ela de 4 anos, atira na cabeça de um amiguinho de seis anos. Ainda não se sabe se foi acidental ou a criança apertou o gatilho. Sabe-se que fatos desse gênero são tragicamente comuns nos EUA, país considerado um modelo social para muitos otários. Sabe-se também que Barak Obama insiste para mudar as leis que facilitaram a aquisição e utilização de armas, de modo que haja um mais controle na venda de armas. As pressões são grandes para tudo fique como está. O lobby das armas é poderoso! EUA como Brasil são grandes produtores de armas e grandes usuários, não importa a idade e nem a classe social. É um fato que hoje está mais que comprovado que não é só ‘bandido que mata’, mas são todos aqueles que fazem vista grossa, que vendem ou repassam armas, que incentivam e justificam a utilização de armas para a segurança e defesa pessoal. E por aí vai. Banalização da vida? Interesses econômicos irrenunciáveis da indústria de armas? Paranóia coletiva? Irresponsabilidade? Um fato é certo: muitos inocentes acabam sendo mortos por outros ‘inocentes’ armados.
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