Pehyc Gavião, “arara que voa”, faleceu no dia 24 de março, vitima de um enfarto fulminante quando jogava futebol, em Amarante do Maranhão. Augusto Gavião tinha quarenta anos, vivia na aldeia Governador, terra indígena Governador, no município Amarante do Maranhão. Era casado e tinha seis filhos. Sempre presente nos momentos mais difíceis e também nos momentos festivos. Pessoa simples e alegre, mas valente quanto precisava. Tinha como característica a disponibilidade para ajudar seu povo. Contribuiu muito com a luta do Povo Pukobjê-Gavião, principalmente no processo pela nova demarcação. Augusto era um grande acolhedor, uma pessoa amável, preocupado com o futuro cultural do seu Povo. Gostava de ouvir os cantos de seu povo quando viajava no caminhão, conduzindo as lideranças para realizar a vigilância de seu território e pescaria. Sua morte foi sem dúvida uma grande perda para o Povo Pukobjê-Gavião e para os povos indígenas no Maranhão. Um guerreiro que se foi. Mas outros nascerão e continuarão a luta do Pukobjê-Gavião por melhores condições na saúde, na educação, terra e proteção do territorial. Que a sua partida sirva de inspiração para os mais novos continuar a lutar pela causa indígena. (Fonte: CIMI)
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