Parecia guerra urbana em alguma cidade da Síria, ontem à noite, na altura da unidade mista na Avenida dos Português, São Luis. O helicóptero sobrevoando e jogando bombas de gás lacrimogêneo sobre os manifestantes que até às 22,00 continuavam se confrontando com a tropa de choque. A população formada por homens e mulheres que participam ativamente da vida da sociedade e sentem na pele o drama da falta de infra-estruturas na região já se havia retirado pela tarde. De fato, representantes do movimento que haviam interrompido a avenida pela manhã tiveram a oportunidade de se encontrar com o secretário de segurança do Estado. Este prometeu posto policial, a transferência do delegado da polícia civil da Vila Embratel e sistema de monitoramento nos locais de maior violência. Tudo, porém, para o próximo ano, conforme um manifestante relatou a este blogueiro. Ontem á noite, no entanto, a tropa de choque teve que voltar porque um grupo de cerca de 50 jovens identificados como não pertencentes a nenhum movimento insistiam no confronto atirando pedras e pedaço de paus, e criando o pânico entre as famílias e as pessoas que voltavam do serviço. Hoje pela manhã a avenida foi interrompida novamente. Agora são os estudantes da escola pública da Vila Embratel que reivindicam melhorias na qualidade do ensino e estruturas. Até onde irá parar isso não vai ser fácil saber....
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