Reunido em São Luís, o episcopado maranhense reservou espaço na agenda para socializar as inúmeras informações graves sobre os conflitos agrários no Maranhão, que tem aumentado consideravelmente. O advogado Diogo Cabral, da CPT e da FETAEMA fez um relato de toda a situação no Estado, aos bispos com a exceção da Arquidiocese de São Luís e da Diocese de Bacabal, ausentes por estarem em missões importantes. Os relatos do advogado em alguns aspectos já eram de conhecimento dos bispos, não na dimensão agravante em que estão, com destaque para a Diocese de Coroatá, em que despontam ameaças de morte a trabalhadores e trabalhadoras rurais feitas por jagunços com a proteção de policiais militares a serviço de políticos e empresários do agronegócio . Os bispos Sebastião Bandeira (Diocese de Coroatá), Vilson Basso (Diocese de Caxias) e Sebastião Lima Duarte (Diocese de Viana), fizeram relatos de conhecimento da problemática e da necessidade de ações emergenciais em defesa do Povo de Deus.
Dom Gilberto Pastana, bispo da Diocese de Imperatriz e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – Regional do Maranhão, a elaboração de um documento com relatos de fatos, inclusive os que tratam de questões diretas relacionadas aos Poderes Constituídos no Maranhão e as instituições que fazem o jogo do interesse político visando prejudicar as pobres e humildes famílias do campo. Defendeu também um encontro com a Governadora do Estado, com o Presidente do Tribunal de Justiça e a Presidência da Assembleia Legislativa do Estado e a busca de apoio na CNBB Nacional, no Conselho Nacional de Justiça, e nos Ministérios da Justiça e Desenvolvimento Agrário.(Fonte: CNBB)
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