No nosso cotidiano somos confrontados com as mais diferentes e contraditórias situações e pessoas. Todo dia somos questionados sobre a validade de nossas crenças, valores, opções de vida. Podemos acreditar a na honestidade, mas a toda hora temos que resistir contra os apelos de quem quer nos corromper. O princípio da justiça parece ser algo inegociável, mas a toda hora vemos abusos e formas de iniquidade que nos revoltam e nos seduzem ao mesmo tempo. Mais que isso: temos a impressão, - mesmo sem se arvorar em pessoas perfeitas, - que somos uma ínfima minoria que ainda acredita em determinados valores. Por causa disso, às vezes, podemos nos sentir um tanto ridículos e patéticos. O evangelho de hoje, numa leitura superficial, parece até que Jesus esteja torcendo contra o patrimônio colocando-se do lado dos que estão vencendo e tirando proveito dos outros. Ledo engano. O pano de fundo da parábola de Jesus e da reflexão que vem a seguir é a necessidade de construir com eficácia e competência a nova Realeza de Deus. Na parábola do administrador desonesto Jesus exalta o modo astuto que ele adota, como forma de encontrar respostas e soluções quando nos encontramos em situações adversas. Quando tudo parece estar contra nós, e os nossos projetos de vida.
Evidente que Jesus está trabalhando no limite do paradoxal, mas só para que possamos ‘imitar’ a lucidez, a perspicácia, esperteza do administrador demitido que se viu na obrigação de encontrar alternativas à sua desgraça. Longe de desanimar ele saiu-se com elegância utilizando ‘dinheiro sujo’, e meios escusos. Com isso, Jesus não quer que sejamos nós também desonestos e relapsos, mas que possamos compreender que a Realeza de Deus exige que seja construída com competência. Afinal, não podemos pensar que ela se constrói por bobalhões e desligados da vida, mas ao contrário a nova realidade que vem de Deus deve ser construída por pessoas que sabem se planejar, encontrar soluções criativas e permanentemente ligadas. Todavia, o que Jesus nos chama a atenção no final é o fato de que há algo que vai além da nossa competência ou incompetência na hora de construir de forma eficaz a Realeza de Deus. É quando o nosso coração ainda não a identificou com a verdadeira riqueza, com a única pérola preciosa que dá sentido ao nosso existir. É como se Jesus nos dissesse que não adianta, afinal, sermos espertos ou não, se ainda não chegamos a colocar a Realeza de Deus em primeiro lugar, e só porque o nosso coração ainda está dependente de outras riquezas desviantes. Sermos perspicazes, espertos, antenados e competentes é fundamental, mas só depois que se fez a opção clara e irrenunciável em favor de Deus, e não em favor dos ídolos como o dinheiro que nos escraviza e nos manipula.
Evidente que Jesus está trabalhando no limite do paradoxal, mas só para que possamos ‘imitar’ a lucidez, a perspicácia, esperteza do administrador demitido que se viu na obrigação de encontrar alternativas à sua desgraça. Longe de desanimar ele saiu-se com elegância utilizando ‘dinheiro sujo’, e meios escusos. Com isso, Jesus não quer que sejamos nós também desonestos e relapsos, mas que possamos compreender que a Realeza de Deus exige que seja construída com competência. Afinal, não podemos pensar que ela se constrói por bobalhões e desligados da vida, mas ao contrário a nova realidade que vem de Deus deve ser construída por pessoas que sabem se planejar, encontrar soluções criativas e permanentemente ligadas. Todavia, o que Jesus nos chama a atenção no final é o fato de que há algo que vai além da nossa competência ou incompetência na hora de construir de forma eficaz a Realeza de Deus. É quando o nosso coração ainda não a identificou com a verdadeira riqueza, com a única pérola preciosa que dá sentido ao nosso existir. É como se Jesus nos dissesse que não adianta, afinal, sermos espertos ou não, se ainda não chegamos a colocar a Realeza de Deus em primeiro lugar, e só porque o nosso coração ainda está dependente de outras riquezas desviantes. Sermos perspicazes, espertos, antenados e competentes é fundamental, mas só depois que se fez a opção clara e irrenunciável em favor de Deus, e não em favor dos ídolos como o dinheiro que nos escraviza e nos manipula.
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