A saída dos moradores não índios da Terra Indígena Awá, no Maranhão está ocorrendo normalmente, sem incidentes registrados. Até o momento, do total de 427 construções na área, 263 (61,6%) estão desmontadas, abandonadas ou sendo desmontadas. Nos sobrevôos e deslocamentos terrestres realizados pelas forças federais da Operação Awá, já foram identificadas diversas casas abandonadas ou desmontadas. Está sendo feito um reconhecimento mais detalhado para confirmar a situação de 164 construções - ou 38,4% do total. Aqueles que ainda estão dentro da Terra Indígena aguardam agendamento para sair. A Funai continua a recuperação de vias dentro e fora da área para permitir o acesso às famílias isoladas e das que saem por meios próprios e com o apoio das prefeituras locais. No dia 15 de março foi montada a terceira base da Operação Awá no povoado de Vitória da Conquista, com o objetivo de apoiar as atividades de desocupação da Terra Indígena. No dia 14 de março, o Incra realizou uma reunião no povoado de Cabeça Fria com o objetivo de orientar famílias cadastradas e aptas ao assentamento no programa nacional de reforma agrária. O governo federal assentará as 224 famílias que se enquadram nos critérios do Plano Nacional de Reforma Agrária. Para atender de imediato as famílias, o Incra disponibilizou dois assentamentos - Parnarama e Coroatá - com 570 lotes, o suficiente para incluir todos os posseiros. Na próxima sexta-feira (26) representantes dos agricultores familiares irão conhecer os dois assentamentos a convite do Instituto. As famílias que serão assentadas terão ainda benefícios como Crédito Apoio e Fomento, Prona, vias de acesso, assistência técnica e políticas públicas como o Minha Casa, Minha Vida, Luz para Todos e Água para Todos. Todas as famílias de baixa renda notificadas receberão cestas básicas do governo federal. (Fonte: Portal Brasil)
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