O encontro entre os candidatos à presidência e os representantes do
agro-negócio rendeu. Aqui alguns comentários..
“Eduardo parece ter ideias
novas, pode ser um bom gestor, mas está com Marina Silva, o que nos traz certo
incômodo”. “A grande maioria está com Aécio Neves. Ele veio acompanhado dos
ex-ministros Roberto Rodrigues (governo Lula) e Alysson Paulinelli (governo
Geisel). É quem parece mais conectado com os interesses do agronegócio”. Dilma
Rousseff, sabedora das críticas que o setor tem a seu governo, na esteira das
maldades que praticou contra o setor sucroenergético, “preferiu centrar-se nos
recursos de financiamento que tem despejado no setor e no trabalho para criar
uma classe média rural”. Quase unanimidade pensada esperta: forte apoio a Aécio
Neves, eventual segundo turno contra Dilma Rousseff, os votos de Eduardo Campos transferidos ao mineiro. Nesta semana,
porém, uma fatalidade fez tudo se transformar. Se, por um lado, o Brasil perdeu
uma das poucas lideranças políticas com qualidade para no futuro comandar um
projeto robusto de desenvolvimento, por outro lado, trará para a disputa Marina
Silva, com alta possibilidade de ir para o segundo turno, no lugar de Aécio
Neves. Penso que diante disso, e da quase certeza de Kátia Abreu vir a ser
ministra da Agricultura num eventual governo de Dilma Rousseff, grande parte do
setor agropecuarista se dirá dilmista desde criancinha. (Carta Capital – Rui Daher)
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