Continua a melodramática novela da transferência das famílias de Piquiá de Baixo (Açailândia) para um terreno um pouco mais afastado das siderúrgicas, já expropriado pela prefeitura. O suposto dono do terreno onde as famílias aguardam ser transferidas não aceitou o valor determinado pelo juiz de base. A grana do terreno ( 35 ha.) que gira em torno de mais de um milhão de reais, já foi depositada no banco, mas ainda não foi liberada, pois se aguarda, agora, uma decisão definitiva do Tribunal de Justiça do Maranhão. O relator é o desembargador Jorge Rachid Mubarak Maluf que garantiu, hoje, às defensoras públicas itinerantes do Maranhão, que dentro de 15 dias tudo estará resolvido. Ressalvou, contudo, que muito dependerá se o revisor indicado para o caso agir com a mesma celeridade. Ao blogueiro não foge o cheiro de ‘queimado’ nessa história toda. Inicialmente os valores do terreno, - que parecia ser ‘o único terreno’ do coitado, mas eram três em sua posse - havia sido avaliado em mais de R$ 350.000, o que não foi aceito por ele. Após delongas inexplicáveis chegou-se à avaliação final de um técnico do INCRA que fechou em pouco mais de um milhão. Mesmo assim, o proprietário não aceitou. Pergunto: não haverá cheiro de propina no negócio? Elevar de forma exagerada, longe dos valores de mercado, seria só ganância ou compromisso de entregar uma parte do bolo a quem ‘ajudou’?Perguntar não faz mal. A resposta, talvez, sim......
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