Temos muitas dificuldades de aceitar que o testemunho de alguém possa nos ajudar a crescer e a amadurecer na fé, e em humanidade. Somos ainda muito condicionados e atrelados à obediência das normas, das leis, das liturgias, das rezas. Foi isso que nos foi repassado por ‘nossos pais’. Achamos que ao repetir o que os antepassados fizeram nos sentiremos mais seguros e em paz conosco mesmos. Jesus critica esse modo de ser. Ele nos diz que temos que nos abrir àquele que não oferece leis e normas, mas amor de verdade. Só o amor verdadeiro desce do céu, e não as liturgias e preceitos criadas por humanos! Por isso as autoridades de Israel ‘murmuravam’ contra Jesus.
De fato, Jesus se apresenta como o verdadeiro ‘testemunho-PÃO’ que dá vida ao mundo. Dá vida porque vem diretamente do PAI, e não dos ‘PAIS’ que fracassaram no deserto e que sempre acreditaram na tradição da religião oficial. Jesus tem consciência que se não houver atração divina, relação de amorosidade, nunca vamos entender o seu novo modo novo de vida. Daí a importância de se deixar atrair, amar, e acolher pelo PAI, Só assim faremos a experiência de ‘viver sempre’, de ressuscitar continuamente e nunca nos abalar! ‘Ressuscitar no último dia’, significa assumir plenamente a missão de Jesus quando ele for crucificado (último dia é o dia da morte de Jesus). Tomar consciência que viveremos plenamente (vida eterna) quando mantivermos vivo e atuante o amor daquele que morreu por amor. Só um ‘Pai’ de verdade faz isso! Feliz dia do ‘Pai’!
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