Consultorias da Câmara e do Senado estimam que a proposta dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de aumentar os próprios salários em 16,38%, de R$ 33.763,00 para R$ 39.293,32, teria um impacto de R$ 4 bilhões nas contas públicas, considerando o Executivo, Legislativo, Ministério Público e também os estados da federação.
O reajuste gera um efeito-cascata nas contas, porque representa o teto do funcionalismo público. Se a proposta, que será enviada ao Congresso Nacional, for aprovada, aumentará o número de servidores que poderão receber um valor maior de gratificações e verbas extras que hoje ultrapassam o teto. Também existem categorias que têm o salário atrelado proporcionalmente ao de ministros do Supremo.
O impacto da proposta aprovada é de R$ 2,87 milhões para o STF em 2019, de acordo com a Secretaria Geral do STF. Segundo dados divulgados em 2015 pelo Supremo, o impacto em todo o Poder Judiciário federal chegará a R$ 717,1 milhões. O impacto seroa de R$ 400 milhões no Executivo, Legislativo e Defensoria Publica da União, e R$ 2,629 bilhões nos estados (magistratura estadual, conselheiros dos tribunais de contas, teto dos servidores públicos e ministérios públicos estaduais).
Comentário - Aumentar salário em causa própria, e desse tamanho, - algo não permitido para um trabalhador comum, - só mostra até onde chega a elite brasileira...Por que esses mesmos ministros não reconhecem que o atual salário mínimo é inconstitucional sendo que não se mostra suficiente para arcar com as necessidades básicas reconhecidas na Carta magna?....ao passo que os quase R$ 40.000, 00 por mês permitem comprar apartamentos, carros, 'acompanhantes' de luxo, drogas mais sofisticadas, comprimidos azuis para todo tipo de potência....e investir nas bolsas......Vergonha, vergonha!!!!!!!!!!!!
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