quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Quando souberes da minha alma obscena

1.
quando souberes 
da minha alma obscena
quando comeres 
minha boca viva
quando tiveres  
o meu grito rouco.

2.
ardente e louca 
quando tramares
com a tua boca 
sobre meus mares
te entrego toda
te desabito
na calma frouxa 
do infinito.

 (Romério Rômulo)

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