quinta-feira, 16 de maio de 2019

A MARCHA DOS DOIS MILHÕES POR EDUCAÇÃO E DEMOCRACIA - Governo do Bozo não tem chance de dar certo, afirma Reinaldo Azevedo


Levantamentos  realizados por centrais sindicais e entidades estudantis apontam que a mobilização gigantesca realizada em todo o Brasil em defesa da Educação nesta quarta-feira 15 levou no mínimo 2 milhões de pessoas às ruas de cerca de 200 cidades de todos os estados, além do Distrito Federal. Os atos foram muito além das capitais, mobilizando também cidades menores e do interior. Trata-se do maior ato popular desde a época do golpe que tirou do poder a presidente eleita democraticamente, Dilma Rousseff. No geral, estudantes, professores e trabalhadores da área da Educação, além de simpatizantes da causa, disseram 'não' aos cortes de 30% anunciados pelo ministro Abraham Weintraub às universidades, bloqueio de verbas de bolsas de pesquisa e discursos ofensivos contra o conhecimento, a ciência e às ciências humanas.

Na manifestação da Avenida Paulista, em São Paulo, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) contou mais de 150 mil manifestantes, que tomaram toda a via, com concentração em frente ao MASP. No interior paulista, houve diversos atos, em cidades como Campinas, Sorocaba, Jundiaí, São Roque, Itu, entre outras. Sob chuva, no Rio de Janeiro, uma multidão similar se reuniu na Candelária e saiu em passeata pelas ruas da capital até a Central do Brasil. Outras capitais com atos históricos foram Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde mais de 100 mil pessoas ocuparam a Praça da Estação nesta manhã, em Fortaleza, no Ceará, em Curitiba, no Paraná, e em Belém, no Pará.A capital baiana também ficou lotada, com mais de 50 mil pessoas, entre professores, estudantes e trabalhadores de outras categorias, que saíram em caminhada pelas ruas de Salvador. Na Paraíba, além da capital, João Pessoa, que teve protestos com mais de 30 mil pessoas, outras 17 cidades, como Campina Grande, Sousa e Areia, participaram da greve nacional.

Reinaldo Azevedo - Governo do Bozo não tem chance
 O jornalista Reinaldo Azevedo aponta em seu Blog, a partir da atuação no Twitter de Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, um conjunto de fatos demonstrando que o governo Bolsonaro não tem chance de dar certo. Reinaldo expõe ao ridículo as afirmações de Carlos Bolsonaro, filho do presidente, considerado "influenciador do pai".

"A linguagem é de maluco, mas parece que a preocupação é de quem sabe o que fez no verão passado. Um dia antes de a Justiça revelar que havia quebrado o sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro, o senador veio a público para se dizer vítima de um complô e para cobrar o fim da investigação. Deu tudo errado. Em vez disso, os investigadores terão acesso às contas de Flávio, de Fabrício Queiroz e de mais 88 pessoas. Entre essas contas, está aquela que serviu para o ex-faz-tudo de Flávio repassar dinheiro para Michelle Bolsonaro, mulher do presidente".

O jornalista chama a atenção para o atual alvo do filho de Bolsonaro: o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. "O filho dito Zero Dois ainda divulga um vídeo de um bolsonarista que também alimenta a tese do complô. Os principais alvos do ataque são ninguém menos do que Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, e os parlamentares do chamado "centrão". Vale dizer: o "sangue do sangue" de Bolsonaro, com quem ele sempre estará, segundo anunciou, segue firme na tarefa de destruir qualquer possibilidade de formar uma base estável de apoio".

"Rodrigo Maia, diga-se, passou a ser, de novo, alvo fixo do rapaz. Como já está claro que Carlos só publica o que Jair aprova, o resto se explica", escreve Reinaldo Azevedo

Nenhum comentário: