Os mais significativos sinais de presença da vida no cosmos se manifestam nos pequenos elementos. Nos micro-organismos. Não nas grandes e espetaculares manifestações de diferentes fenômenos, mas em algo quase invisível ao olho humano. O sinal-prova da Ressurreição de Jesus não nos é oferecido mediante a comprovação de alguma espetacular explosão molecular supostamente registrada em algum objeto utilizado por Jesus, e sim em pequenos gestos. Em micro-sinais. E, além disso, algo muito subjetivo. Impossível de ser catalogado nas corriqueiras categorias humanas. Ressurreição é experiência de fé. Experiência histórica e de caráter místico-espiritual de um grupo de pessoas ligado a Jesus de Nazaré. Em outras palavras, em discípulos e discípulas do mestre da Galiléia que asseguram sentir presente e vivo (ressuscitado) nel@s Jesus na medida em que reproduzem os seus mesmos gestos de compaixão, de acolhida, de fraternidade genuína para com os pobres, os mendigos e os pecadores. Enfim, aquele que foi morto torna a viver e a atuar nel@s e através del@s! Torna-se sempre mais complicado para uma sociedade ‘educada’ a ser sempre vencedora e a apostar nos milagres espetaculares que mudam a própria vida, acreditar que a única prova de Jesus ressuscitado é o testemunho da caridade e da compaixão de um grupo de seguidores. Que compreendeu que a única forma de manter vivo o amado que se foi é reproduzir e multiplicar sua herança humana e espiritual.
Ressurreição não é crer num cadáver que voltou à vida físico-biológica. Nem num suposto espírito-fantasma que penetra paredes e se desloca instantânea e ilimitadamente. Ressurreição não tem nada a ver com ‘corpo físico’, com organismo biológico, com circulação sangüínea. Tem a ver conosco. Com a nossa capacidade transformadora. Com nossa postura humana e política perante a vida. Uma opção clara e definitiva: acreditar e testemunhar o poder humano-divino que está em nós. E que nos dá a coragem de devolver esperança ao desesperado. Oferecer amor e pão ao excluído e faminto. Fazer justiça ao injustiçado. Respeitar e acolher o diferente rejeitado. Do mesmo modo que o fazia Jesus quando percorria os caminhos da Galiléia. Essa opção de vida não garante manchetes nos jornais e nem nas telinhas dos canais religiosos. Não reserva um futuro opulento para os que fazem essas opções e nem para seus supostos beneficiados. Como outrora, o único sinal que Jesus oferece a uma geração incrédula e faminta de milagres é a sua morte violenta e humilhante. O seu ‘fracasso e o seu desespero’ diante da aparente ‘omissão’ do Pai. Esse sinal é para que outros ‘fracassados e desesperados’ como Ele não aceitem isso como ponto final da sua existência. Para que não desistam em lutar para arrancar da cruz e das tumbas tantos Lázaros cujos gestos de fraternidade e compaixão haviam sido sepultados pela indiferença e a prepotência humana. Serão esses micro-sinais que nos confirmarão que continuamos vivos! Que podemos ser pessoas novas! Que ressurgimos! Esta experiência nos dará a coragem de devolvermos vida e esperança a outros Lázaros, a outros ‘Jesus’.....! De ressuscitados seremos ressuscitadores! Fazer para crer!
FELIZ PÁSCOA!
Ressurreição não é crer num cadáver que voltou à vida físico-biológica. Nem num suposto espírito-fantasma que penetra paredes e se desloca instantânea e ilimitadamente. Ressurreição não tem nada a ver com ‘corpo físico’, com organismo biológico, com circulação sangüínea. Tem a ver conosco. Com a nossa capacidade transformadora. Com nossa postura humana e política perante a vida. Uma opção clara e definitiva: acreditar e testemunhar o poder humano-divino que está em nós. E que nos dá a coragem de devolver esperança ao desesperado. Oferecer amor e pão ao excluído e faminto. Fazer justiça ao injustiçado. Respeitar e acolher o diferente rejeitado. Do mesmo modo que o fazia Jesus quando percorria os caminhos da Galiléia. Essa opção de vida não garante manchetes nos jornais e nem nas telinhas dos canais religiosos. Não reserva um futuro opulento para os que fazem essas opções e nem para seus supostos beneficiados. Como outrora, o único sinal que Jesus oferece a uma geração incrédula e faminta de milagres é a sua morte violenta e humilhante. O seu ‘fracasso e o seu desespero’ diante da aparente ‘omissão’ do Pai. Esse sinal é para que outros ‘fracassados e desesperados’ como Ele não aceitem isso como ponto final da sua existência. Para que não desistam em lutar para arrancar da cruz e das tumbas tantos Lázaros cujos gestos de fraternidade e compaixão haviam sido sepultados pela indiferença e a prepotência humana. Serão esses micro-sinais que nos confirmarão que continuamos vivos! Que podemos ser pessoas novas! Que ressurgimos! Esta experiência nos dará a coragem de devolvermos vida e esperança a outros Lázaros, a outros ‘Jesus’.....! De ressuscitados seremos ressuscitadores! Fazer para crer!
FELIZ PÁSCOA!
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