Das 400 famílias, aproximadamente, de trabalhadores rurais que atualmente ocupam a área do povo indígena Awá-Gujá, e que dentro dos próximos 40 dias deverão deixar o local para serem reassentadas em outra área desapropriada pelo Incra, têm mantido contatos permanentes com a direção da Fetaema. Até o último final de semana, 165 já haviam se cadastradas e as demais estão sendo aguardadas. A Federação dos Trabalhadores Rurais elogiou a maneira correta da Justiça Federal na garantia de direitos legítimos dos agricultores familiares, inclusive cobrando celeridade por parte dos órgãos fundiários como o Incra e o Iterma. Alguns problemas estão surgindo na área AwáGuajá, decorrente do pessoal da Federação da Agricultura do Maranhão – FAEMA, que congrega os latifundiários instalados no local, muitos ocupantes de milhares de hectares e até com mais de duas mil cabeças de bovinos, que estão insuflando trabalhadores e trabalhadores a resistir para não sair da área. Mediante ofertas de carne e outros alimentos, o pessoal da FAEMA e os grileiros que lá estão, orientam os trabalhadores a não aceitarem a remoção e tratem de lutar para ficar onde estão. Técnicos e assessores da Fetaema, já realizaram reuniões com os trabalhadores rurais e informaram a eles que seus direitos serão preservados pela Justiça Federal, sem prejuízos, além de que irão receber uma área nova com títulos definitivos de propriedade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário