Nos ambientes acadêmicos costuma-se afirmar que a ‘bíblia’ se explica e se compreende mediante a...’bíblia’. Isto significa que os autores da bíblia não ignoram o que outros co-autores escreveram antes deles. Significa que todos esses autores percebem que a uma continuidade e uma coerência em todos os livros da bíblia. Significa que há posturas, opções, valores, projetos de vidas comuns que perpassam todos os escritos, pois eles retratam, afinal, a nossa vida. A vida de tantos humanos que lutam, sofrem, esperam, crêem, sonham, resistem, desanimam, voltam a se levantar...Os discípulos e os evangelistas quando tentam compreender o porquê da morte cruel de Jesus, o justo, o inocente, não correm atrás de conceitos filosóficos e nem de especulações. Eles encontram o seu sentido relendo os escritos da bíblia. Encontram no passado do seu povo, paralelos evidentes com o que aconteceu a Jesus. Começam a perceber que o que ocorreu a Jesus, na realidade, já estava escrito, já havia ocorrido com outras pessoas. A paixão do ‘servo sofredor de Javé’ narrada por Isaias lança para os discípulos uma nova luz sobre o drama vivenciado por Jesus. Jesus é para eles aquele servo que para levar a cabo a missão confiada por Deus deve ter a coragem de assumir algumas posturas, e passar por provas dolorosas que só mesmo um enviado de Deus consegue agüentar e enfrentar. Isaias na leitura dessa quarta feira santa descreve quais são as qualidades de um verdadeiro enviado-discípulo de Deus.
A primeira característica é a de se deixar adestrar por Deus. Deixar que Ele adestre a língua para confortar o abatido, e deixar que Ele excite os ouvidos para saber prestar atenção como um verdadeiro discípulo faz. Quando os ouvidos se abrem plenamente para ouvir os clamores das pessoas e as palavras de Deus, não voltar mais atrás. Ou seja, não se arrepender, mas se manter firme e coerente com aquilo que se ‘ouve’, mesmo que isso signifique perder a sua vida.
A segunda característica do ‘servo de Deus’ é não retroceder diante dos conflitos e da brutalidade dos que o torturam, batem, agridem e caluniam. Não tirar o rosto dos seus bofetões e cusparadas, mas encarar os agressores com o rosto firme, endurecido e impassível como pedra, na plena certeza que o Auxiliador está do seu lado para que ele não desanime.
A terceira é apostar na sua força moral e na certeza de ter agido com justiça e, portanto, a ter a garantia que não será humilhado. Essa firmeza se torna um desafio para quantos acreditam ainda na força bruta da violência e da truculência. O ‘justo’ não precisa apelar para violência, só a sua coerência será suficiente para silenciar quantos acreditam que a brutalidade consegue calar o testemunho coerente do servo de Deus.
A primeira característica é a de se deixar adestrar por Deus. Deixar que Ele adestre a língua para confortar o abatido, e deixar que Ele excite os ouvidos para saber prestar atenção como um verdadeiro discípulo faz. Quando os ouvidos se abrem plenamente para ouvir os clamores das pessoas e as palavras de Deus, não voltar mais atrás. Ou seja, não se arrepender, mas se manter firme e coerente com aquilo que se ‘ouve’, mesmo que isso signifique perder a sua vida.
A segunda característica do ‘servo de Deus’ é não retroceder diante dos conflitos e da brutalidade dos que o torturam, batem, agridem e caluniam. Não tirar o rosto dos seus bofetões e cusparadas, mas encarar os agressores com o rosto firme, endurecido e impassível como pedra, na plena certeza que o Auxiliador está do seu lado para que ele não desanime.
A terceira é apostar na sua força moral e na certeza de ter agido com justiça e, portanto, a ter a garantia que não será humilhado. Essa firmeza se torna um desafio para quantos acreditam ainda na força bruta da violência e da truculência. O ‘justo’ não precisa apelar para violência, só a sua coerência será suficiente para silenciar quantos acreditam que a brutalidade consegue calar o testemunho coerente do servo de Deus.
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